Segundo álbum e também considerado o mais obscuro desta banda que gira em torno do gênio Mark Oliver Everett. A banda foi formada em 1995 e permanece com formações inconstantes, sendo Everett o único membro permanente em sua trajetória. Apesar do experimentalismo e da fusão paranóica dos infindáveis estilos musicais aglomerados nesta obra, o tom fúnebre perdura em quase toda a sua duração. E não é por acaso, o disco foi composto logo após a morte por câncer da mãe de Everret e do suicídio cometido por sua irmã. Há uma atmosfera depressiva, psicótica e sarcástica em suas canções somadas a letras atormentadas e introspectivas, um reflexo dos tormentos e demônios exorcizados em vida. Apesar de todo esses desastres, Everett ou simplesmente "E" como é conhecido, transforma a amargura e as perdas que sofreu em arte pura e genuína, um emaranhado de canções poderosíssimas, lotadas de sentimentos esmagadores e texturas de uma beleza ezquizofrênica. Disco fundamental, obrigatório e inigualável. Nota 10.
Nenhum comentário:
Postar um comentário