sexta-feira, 14 de outubro de 2011

s.o.m.a. "Deus Ex Machina" (2011)


01 dogma
02 moirae
03 through a glass darkly
04 .g
05 the myth of sisyphus

Eu já andava bastante curioso em ouvir este disco, principalmente após ouvir um streaming de Dogma, a faixa de abertura deste disco, mas também pelo fato de conhecer o som da s.o.m.a. desde o lançamento de Om. Naqueles dias eu ouvia muito post rock, e esses caras me chamaram a atenção.

Então, eu não sabia que o Lucas também tocava na Herod Layne, outra banda muito bacana que tive a oportunidade de ver em Porto Alegre no Sinewave Festival, bem no meio do carnaval deste ano. Foi lá que conheci esse cara, que estava aparentemente tenso antes do show, mas isso acontece com todos nós...

O Al foi quem me colocou a par da multifuncionalidade do Lucas, e quando contei para ele que curtia muito essa banda me pediu que resenhasse este disco, "beleza", pensei, e está sendo muito bom fazê-lo. Deus Ex Machina possui uma infinita série de referências ao estilo mais reflexivo do rock alternativo. Ali, de cara, encontrei um pouco da minha banda favorita desta área, Yndi Halda, porém com aquelas saídas cheias de diminutas, herança metálica, que se vê nas progressões que a banda toma como direção, lembrando muito sons como Parhelia e canções mais pesadas do Mogwai. Claro que a banda não é um acúmulo de referências, ela tem seu lado único, motivo que sempre me levou a curti-la. Seus arranjos em violões com alternâncias entre 3/4 e 4/4 são de bom gosto elevado, onde se vê a coragem de brincar com valsa, música romântica e diminutos 'diabolos in musica', tudo isto cercado de muralhas emocionais erguidas com guitarras muito pesadas, bateria inspirada e baixo marcante. Fora o solo de '.g', que foi o melhor que ouvi neste ano.

Faça como os caras, abra a bag, toque o disco, feche a bag e espere o próximo.






2 comentários: