segunda-feira, 16 de maio de 2011

The Underground Youth "Sadovaya" (2010), "Mademoiselle" (2010), "Voltage" (2009), "Morally Barren" (2009)

Sadovaya" (2010)


"Mademoiselle" (2010)


"Voltage" (2009)


"Morally Barren" (2009)


Discografia lisérgica e obrigatória desta banda inglesa liderada por Craig Dyer, chamada The Underground Youth. A banda que consiste em Craig, fundador e único membro estável desde seu início da banda, nos traz a tona obras primas pouco conhecidas em viagens lentas e entorpecentes guiadas por inspirações diretas de bandas como The Velvet Underground, Bob Dylan, The Bian Jonestown Massacre, Spaceman 3 e The Jesus And Mary Chain. Apesar de pouco ou quase nenhuma informação na web a respeito da banda, o que de certa forma atrapalha o processo de divulgação, trago até o blog mesmo com poucas palavras estes quatro petardos mágicos desta verdadeira trip submersa em neo-psicodelia, space-rock, garage e folk para lavar a alma e garantir a viagem acompanhados de uma belíssima trilha sonora. Super recomendado!!!














terça-feira, 10 de maio de 2011

Brazilian Noisy Poetry Makers "Vol. 1" (2011)

01 "Thinkin On The Road" Seven2nine
02 "31st Floor" The Tamborines
03 "Airport Scene" FireFriend
04 "Autumn Nights" The Dead Superstars
05 "Sister" Wry
06 "Refratário" Bela Infanta
07 "80 Comes" Top Surprise
08 "Nunca Nunca" Lê Almeida
09 "Bury My Heart In Warsaw" Lautmusik
10 "Pornwave" L.A.B.
11 "Altough I Wish" The Transmission
12 "Young And Fresh" Some Community
13 "Empty Glasses/Full Hearts" I Kill Kane
14 "Hungry Demon" metroidE
15 "300-Megaton Lullaby" Herod Layne
16 "Bac To Life" The Soundscapes
17 "Truce" Hangin Freud
18 "Inside Diamonds" Inverness
19 "Child" Mavka
20 "Suburban Satellites" Blemish
21 "Chagas Adesivas" Viana Moog
22 "Clowns In Flames" Looking For Jenny
23 "Horse Orbinson" Dating Robots
24 "Runaway" Badhoneys
25 "A Collective Exercise Of Panic" Gray Strawberries
26 "All Gone" Loomer
27 "Louvre" Damn Laser Vampires
28 "Brejo Das Almas" Lupe De Lupe"
29 "She Floats" Lavalsa
30 "See The Sky" Neon Night Riders
31 "To Hank" Team.Radio
32 "Black Roof" Yoko 5














sexta-feira, 6 de maio de 2011

Minks "By The Hedge" (2011)

Há um bom tempo que o Brooklyn tem se mantido como um dos maiores e mais notáveis expoentes de  bandas no cenário indie mundial, basta dar uma ouvida em nomes como Vivian Girls, High Places, Crystal Stilts, The Antlers, entre tantos outros. Com o Minks não é diferente, e seu som com doses altas de psicodelia-pop sessentista, indie-pop, Twee-pop, shoegaze e um pouco de post-punk fazem deste quinteto novaiorquino uma grande surpresa e outra prova concreta da qualidade das bandas surgidas em Nova York. As influências e semelhanças da banda ficam a encargo de The Cure, Ride, Beach Fossils, My Bloody Valentine, The Smiths, Felt. "By The Hedge", o debut da banda soa diretamente como uma exaltação aos anos 80 em todas as suas texturas e camadas dark-pop cinzentas e flutuantes. Belíssimo registro!!!



The Late Great Daniel Johnston: Discovered Covered (2004)

01 My Life Is Starting Over Again - Teenage Fanclub & Jad Fair
02  Don't Let the Sun Go Down on Your Grievence - Clem Snide
03 Impossible Love - Gordon Gano
04 Living Life - Eels
05 Walking The Cow - TV On The Radio
06 Good Morning You - Rabbit
07 Sorry Entertainer - Calvin Johnson
08 Devil Town - Bright Eyes
09 Dream Sream - Death Cab For Cutie
10 True Love Will Find Yiu In The End - Beck
 11 Go - Sparklehorse & The Flaming Lips
12 Blue Clouds - Mercury Rev
13 Love Not Dead - Thistle
14 Like A Monkey In The Zoo - Vic Chesnutt
15 Dead Lovers Twisted Heart - The Starlight Mints
16 Story Of An Artist - M. Yard
17 The Sun Shines Down On Me - Guster
18 King Kong - Tom Waits

The Late Great Daniel Johnston: Discoverd Covered é um álbum beneficiente que foi realizado para o lendário cantor e compositor outsider Daniel Johnston. O álbum conta com faixas exclusivas de artista de alto perfil, como Beck, Tom Waits, Bright Eyes, Sparklehorse w/ The Flaming Lips, Death Cab For Cuties, Eels, TV On The Radio, Clem Snide, Gordon Gano do Violent Femmes, JT Leroy da banda Thistle, Guster e outros oito artistas interpretando músicas de Johnston. Um Segundo disco está incluído junto com as versões originais de todas as músicas, selecionadas a apartir do vasto catálogo de Johnston (várias faixas anteriormente disponíveis apenas em cassete). Uma obra mais do que merecida ao artista mais despretensioso das últimas gerações, este que jamais quis tornar-se um mito e sim, apenas compartilhar suas canções, sempre criadas de forma tão honesta, intensa e prolífera.






The KVB "The Black Sun" (2010)

Debut desta banda de um homem só e com poucas informações disponíveis na web. The KVB é a sigla por de trás da mente perturbada e nome de Klaus Von Barrel, inglês de Southamptom e um dos projetos liderados por este gênio que interage como guitarrista também na ótima Suicide Party e em outro projeto solo chamado Die Jungen. The Black Sun, disco lançado no ano passado é uma fusão ácida e fantasmagórica de dark wave, neo-psicodelia, shoegaze e post-punk em soundscapes influenciadas por bandas como Joy Division, Bauhaus, The Jesus And Mary Chain, My Bloody Valentine, New Order e Spaceman 3 em canções submersas por camadas de sintetizadores e walls of sound fazendo desta obra um item essencial logo a primeira audição. Super aconselhado!
OBS.: Todos os trabalhos da banda podem ser adquiridos gratuitamente neste site da banda: Bandcamp.









Esben And The Witch "Violet Cries" (2011)

Debut deste trio de Brighton, Inglaterra formado por Daniel Copeman, Thomas Fisher e Rachel Davies em 2008, ano em que Fisher convenceu Copeman a compartilhar algumas faixas em que vinha trabalhando e que logo depois contaria também com Davies em sua formação preenchendo a vaga de vocalista. Esben And The Witch, nome tirado de um conto de fadas dinamarquês, investe no lado mais sombrio da música e segue em seu emaranhado de boas influências na composição de seu indie-rock atmosférico com pegada gótica e experimentalismo eletrônico que evoca o que de melhor era produzido nos anos 80. Mais uma ótima estréia de uma banda que rema contra as grandes tendências atuais. Excelente!!!


quinta-feira, 5 de maio de 2011

Hangin Freud "Sunken EP" (2010), "Continent EP" (2007) and "First Tracks EP" (2005)

"Sunken" (2010)
01 Sunken
02 Medusa
03 Swamp 
04 Speak In Tongues
05 Keep It
06 Truce
07 We Are Not
08 Wasted
09 In The City


"Continent EP" (2007)
01 A Girl Being Tough In A Land Of Ghosts
02 Monday
03 Flu
04 Cu The Chord
05 Bubbles
06 Innocent Words
07 Strange Fruits (Lewis Allan)
08 The Water Will Heal Me


"First Tracks EP" (2005)
01 How Did The Void Become The Whole
02 Tiny Box
03 You'll Always Leave A Hole
04 Not Your Kind
05 Bones
06 Sister Abyss
07 Take A Walk
08 Lilies


Hangin Freud é um projeto formado em 2005 pela paulista Paula Borges (voz, violão, guitarra , teclados e percussão) e pelo inglês Jonathan Perez (guitarra, baixo, programação, teclados e percussão), tendo suas canções produzidas de forma fragmentada em ambos países, sem ensaios ou acompanhamento de banda. O duo é responsável por três EPs extremamente densos onde o experimentalismo consolida-se em meio as soundscapes dissonantes criadas por Paula e Jonathan, em uma fusão desconcertante onde a beleza e a melancolia são unidas de forma homogênea até atingir o estado inebriante e claustrofóbico ao qual cada canção proporciona. Definitivamente Hangin Freud não é aconselhado a todos os ouvidos, pois a banda está longe de qualquer familiaridade com o pop ou apelos comerciais em sua sonoridade, estando mais para uma ácida trilha sonora de uma bad trip em canções que apesar da tristeza carregada mantém uma luz enaltecedora e aconchegante em torno de si. Dentre as influências mais notáveis da banda estão Sonic Youth, Throwing Muses, PJ Harvey, Slint, Leonard Cohen entre tantos outros e suas gritantes parcelas de inspiração que afetam diretamente na composição de cada um dos três EPs. "Sunken", "Continent" e "First Tracks" ousam magistralmente na capacidade de criação da banda e instantaneamente são capazes de anestesiar a alma há cada acorde asperamente proferido. Nota 10 para estas pérolas compostas por uma banda que há meu ver, carrega bravamente  e primeiramente em sua bagagem o amor pela arte!!!Recomendadíssimo!!!

OBS.: "Sunken", o último trabalho da banda pode ser adquirido em CD ou K7 através do site Daddy Tank.





Elf Power - A dream in sound (1999)




Elf Power é uma banda que se formou em Athens, Georgia com Andrew Rieger (vocais e guitarra) e Laura Carter (piano, órgão, flauta, theremin e mais uma infinidade de instrumentos) em 1994. Depois de dois cassetes debutou em CD/LP com "Vainly Clutching At the Phantom Limbs" em 1995. De lá pra cá já se foram 12 discos no catálogo e inumeráveis formações diferentes sempre mantendo o casal inicial. Já tiveram colaborações (tanto em disco quanto apresentações ao vivo) de Kevin Barnes do Of Montreal, Robert Schneider do Apples in Stereo, Brian Poole do Of Montreal/Late BP Hellium, Jeff Mangum e Scott Spillane do Neutral Milk Hotel, Eric Harris do Olivia Tremor Control e uma lista enorme de outras pessoas ilustres da Elephant 6, ou não.

O som da banda difere um pouco das outras bandas da Elephant 6, assim como o Beulah mas toda a ligação vem da criatividade nos instrumentos geralmente comandados por Laura e também de influências psicodélicas e The Beach Boys/The Kinks no som da banda. No início os discos eram mais lo-fi e mais experimentais em alguns sentidos. Nos últimos discos a banda tem cada vez mais se parecido com a fase áurea do R.E.M e os instrumentos raros tem sido cada vez mais raros em seus discos mas ainda sim ótimos discos. O A dream in sound tem as maravilhosas The Wels, Simon(The Bird With a Candybar Head) e é uma excelente pedida para quem ainda não conhece o som da banda. O disco foi produzido por Dave Fridmann e é uma das pérolas da discografia da banda, altamente aconselhada por mim e mais uns 12 moradores da Georgia.



quarta-feira, 4 de maio de 2011

Parkplatz "Vol. 1" (2010)

Debut desta banda criada em Porto Alegre, RS no ano de 2005 e que atualmente conta com Junkie (A Red So Deep), Mateus Waechter, Sandro Ribeiro (ex-Bidê ou Balde) e Stefano Fell (Loomer, Transmission e Badhoneys) em sua formação. Quarteto este responsável por uma estréia maravilhosamente bem estruturada com base e foco no indie-rock-instrumental em canções que não seguem a tendência atual de bandas instrumentais que exageram nos devaneios e firulas transformando a obra um tanto quanto exaustiva e evasiva  aos ouvidos de quem não é muito chegado em post-rock e afins. A Parkplatz vai direto ao ponto fazendo com que a preferência em manter os microfones desligados não venha a tornar-se um ponto negativo, muito pelo contrário, suas canções são repletas de um sincronismo mágico, um misto de distorção e melodias na medida exata, fazendo de "Vol. 1" uma obra reflexiva e embriagadora, resumindo: uma trilha sonora eficaz e aconchegante para viagens constantes. Nota 10 para mais uma pérola tecida na capital gaúcha por gente que incontestavelmente sabe o que faz quando se trata de música de qualidade!


Seven2nine "Self Titled" (2007)


Projeto surgido através dos comparsas Arlen Andrade (guitarras, teclado e vocais) e Jacques (guitarras, violão e vocal) na cidade de Esteio, RS no qual alguns anos mais tarde contariam também em sua formação com Fabrício (baixo) e Gustavo (bateria e vocais). A Seven2nine deu início a seus projetos no ano de 2003 através de gravações em técnicas lo-fi, dando uma certa leveza e simplicidade a suas canções que transbordam diretamente o indie-rock clássico produzindo na década de 90 em uma profusão inspiradíssima de melodias viciantes com guitarras distorcidas e vocais que exasperam com segurança letras sobre relacionamentos e situações irônicas da vida. As inspirações e semelhanças da banda ficam a encargo de nomes como Superchunk, Elf Power, Decemberists, The Smiths, Pixies, Ride, Teenage Fanclub, My Bloody Valentine, The Flaming Lips entre tantas outras. Vale lembrar que seu debut auto intitulado ainda não foi oficialmente lançado e que a Seven2nine permanece em um certo hiato, mas nada que impeça a apresentação desta estréia maravilhosa de uma banda que transborda toda a verve noventista com extrema classe em seu trabalho. Certamente um disco super acima da média e que inspira confiança faixa após faixa, e que facilmente pode ser incluído na leva de grandes clássicos perdidos que passam desapercebidos junto a esta nova geração que compõe a atual cena alternativa brasileira. Aconselhadíssimo!!!
Obs.: Segue o Myspace da banda para uma prévia das canções!








segunda-feira, 2 de maio de 2011

Mavka "Self Titled EP" (2011)

01 Child
02 Aside
03 Ribbons
04 Dylan's Song (John's Dead)


Recém surgida na cidade de Sorocaba, São Paulo e com um nome inspirado na mitologia Ucraniana, a banda Mavka já causa certa notabilidade e arranca ótimos elogios por onde passa com seu auto intitulado trabalho de estréia lançado ainda no primeiro semestre deste ano. O quarteto formado por Bea Rodrigues (baixo, vocais), Victor V-B (bateria, vocais), Duda Caciatori (teclados) e Pedro Yue (guitarras) é responsável por um dos discos mais bacanas e originais desta nova safra de revelações que não apelam ao óbvio para se afirmar como grandes músicos e fundem neste EP toda a vasta bagagem cultural de cada membro. Alternando com precisão entre o experimentalismo distorcido e uma certa leveza angustiada ao longo das quatro canções que compõem a obra, tornam-se notáveis as influências que direcionam a verve da banda, passando pelo noise-pop de 80/90, pelo post-punk até doses experimentais de jazz, fazendo deste debut da Mavka um caldeirão pop barulhento pra ninguém colocar defeito, onde o noise e a doçura das canções se intercalam em momentos de mágica, urgência e pura genialidade. Nota 10!!!
OBS.: Download das faixas do disco acompanhadas da letras no site da banda.