quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Freak SCene: "Catarina Sounds" (2011)

01 "Quando os Muros se Tornam Estradas" Bela Infanta
02 "Junia" Cassim & Barbária
03 "Drive The Breeze (Echo Vocal Mix)" Starfire Connective Sound
04 "Príncipe" Búfalo
05 "Manabu" Os Skrotes
06 "ICU" Where I Belong
07 "Outono de 1987" Bela Infanta
08 "The Orchard III" Cassim & Barbária
09 "The Girl With A Country Name" Starfire Connective Sound
10 "Hanna" Búfalo
11 "O Estupro dos Cisnes" Os Skrotes
12 "Anymore" Where I Belong

                                                                                                                        
                                                                                                                        Texto por Léo Telles Motta

Através de manifestações ora discretas, ora extravagantes, a produção cultural alternativa efervesce mundo afora. Agora. Mas não só agora, não só lá fora e certamente não só o que é captado pelos curtos braços da mídia tradicional e até mesmo de portais mais relevantes destes segmentos. Santa Catarina, ainda que a raros passos mais largos, é também parte dessa efervescência. A coisa está acontecendo aqui dentro e lá fora; o produto é descentralizado e o meio também, cada vez mais.

Na coletânea Freak SCene: Catarina Sounds, o músico gaúcho Al Schenkel - instalado no sul catarinense há cinco anos - faz uma curadoria com algumas dessas conexões musicais mais recentes. A tracklist é diversificada tanto em questões sonoras quanto em seu desdobramento geográfico. De Guaramirim a Criciúma, passando por nossa capital e outras grandes cidades nos arredores, temos vários pontos dentro da linha tênue que separa o minimalista e o explosivo, o lo-fi e o super-produzido.

Instrumental junkie, krautrock, noise-rock, folk, grunge e pós-punk são algumas das tags para esta coletânea, que traz uma salada de nomes ainda mais diversa; Cassim & Barbária, Starfire Connective Sound, Búfalo, Skrotes, Where I Belong e Bela Infanta. O que há neste registro é um apanhado perspicaz de uma cena recente - e até um pouco subestimada - que grita por atenção, por sua sinceridade e comprometimento ao livre espírito da criação musical. De quebra, essa mixtape é empacotada (na medida do possível, se tratando de arquivos digitais) pela arte de Itapa Rodrigues, músico e artista plástico gaúcho. 




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